SAD prepara-se para oferecer a Rúben Amorim o maior investimento de sempre dos leões no reforço do plantel; Quatro reforços cirúrgicos para posições já identificadas pelo treinador; Mais entradas estarão sempre dependentes de outras… saídas

Os primeiros passos para a renovação do plantel há muito que foram dados e, sabe A BOLA, já existe um número definido: 70 milhões de euros. Este é o valor que o Sporting tem para atacar o mercado em 2024/2025. Com muitos alvos já identificados e alguns processos relativos a saídas também acertados, a SAD dos leões dá passos firmes para oferecer as melhores condições a Rúben Amorim para lutar pelo bicampeonato.

Um montante superior ao que o Sporting gastou na temporada passada, que rondou os 50 milhões de euros com a contratação, recorde-se, de apenas três jogadores: Gyokeres (20 milhões), Hjulmand (18 milhões) e Fresneda (9 milhões). Uma aposta certeira — sobretudo nos dois primeiros que se tornaram em duas das maiores figuras de toda a competição — mas que deverá, agora, não só ser equiparada como reforçada com o maior investimento de sempre do clube.

O plano de ataque ao mercado está bem definido: alvos cirúrgicos, a obrigar a um maior investimento de forma a reduzir a margem de erro, para posições específicas onde a equipa esteve mais fragilizada esta temporada. Um esforço não só para equilibrar o plantel, que terá uma época (ainda) mais exigente com a participação na Liga dos Campeões, mas também para o tornar mais forte e com mais opções.

Debast certo, Ioannidis perto

Com um valor determinado, o departamento de scouting leonino há muito que vem trabalhando nos bastidores para avaliar potenciais soluções no mercado. E, numa primeira análise, existem quatro posições que vão exigir maior esforço financeiro: guarda-redes, defesa-central, extremo e um avançado.

Para duas delas, no caso do central e do avançado, a mira está apontada a dois jogadores, Debast e Ioannidis. O defesa belga já não foge aos leões e vai custar aos cofres leoninos cerca de 18 milhões de euros. Menos adiantado, apesar dos primeiros contatos, está o processo com Ioannidis, um avançado que se encontra identificado, mas apenas depois da final da Taça da Grécia, deste sábado, entre o Panathinaikos e o Aris, é que as negociações serão retomadas. A chegada do internacional grego poderá custar cerca de 20 milhões de euros.

E só nesta dupla estão ‘reservados’ perto de 40 milhões de euros. Resta, então, centrar atenções em mais duas peças. Uma para a baliza, um guarda-redes experiente, de créditos firmados, para ocupar a vaga de Adán, e um extremo destro (para jogar no corredor esquerdo) para aumentar o leque de soluções na ala ofensiva. Contas feitas, ao que A BOLA apurou, um quarteto que custará perto de 70 milhões de euros.

Mais entradas só com… saídas


Esta planificação está feita mas, convém lembrar, poderá sofrer alterações caso o mercado possa levar algumas das peças mais importantes. O Sporting espera realizar um importante encaixe financeiro com vendas, de forma a manter o equilíbrio nas contas (com Diomande e Edwards em primeiro plano), mas caso seja confirmada alguma outra saída ‘indesejada’ pelos valores exigidos pela SAD — nomeadamente jogadores como Gonçalo Inácio, Gyokeres ou Pedro Gonçalves — essas vagas serão colmatadas com a chegada de outras alternativas.

Rúben Amorim já definiu aquele que será o seu núcleo duro para a próxima temporada e já deu luz verde à passagem de testemunho de alguns jogadores mais experientes que vão abandonar Alvalade, como são os casos já confirmados de Adán e Luís Neto, assim como Ricardo Esgaio.

Com dois capitães de saída, outros nomes preparam-se para reforçar o estatuto que tinham em Alvalade, como são os casos de Hjulmand, Daniel Bragança ou até Nuno Santos. E há outros à espreita…