O avançado manifesta interesse em permanecer, apesar de ter outras propostas. A continuidade terá repercussões nas carreiras de Rollheiser e Schjelderup.

Há cerca de dez meses, numa varanda do Estádio da Luz com vista para a Praça Centenário, milhares de adeptos do Benfica celebraram o regresso de Ángel Di María. Os golos do campeão do mundo argentino na Supertaça e num triunfo contra o FC Porto alimentaram o entusiasmo dos adeptos, que, no entanto, foi esmorecendo ao longo da época devido aos maus resultados e exibições da equipa. Agora, passado um ano, Di María ainda não tomou uma decisão definitiva sobre o seu futuro no clube.

O treinador Roger Schmidt mantém a porta aberta para o avançado argentino de 36 anos. Após o jogo contra o Arouca, que marcou a despedida de Rafa da Luz, Schmidt partilhou que ainda há esperança na continuidade de Di María, acrescentando que o jogador ainda não decidiu o seu futuro.

Di María, que inicialmente planeava regressar ao Rosario Central, mudou de ideias devido a ameaças à sua família na cidade natal. Neste momento, a ideia que mais atrai o jogador é continuar no Benfica, apesar de ter outras ofertas. O argentino sente-se bem em Portugal e no clube encarnado, e a sua família também se adaptou bem a Lisboa.

A permanência de Di María levanta questões técnicas e tem implicações na construção do plantel. A possível continuidade do argentino pode dificultar a afirmação de jogadores como Rollheiser e Schjelderup. A decisão final sobre o futuro de Di María é uma questão técnica que será esclarecida pelo diretor desportivo Rui Costa em breve.