Defesa português desvaloriza os dois lances menos felizes de António Silva no encontro e coloca o foco no que está para a frente.
Os dois golos que Portugal sofreu frente à Geórgia surgiram de erros de António Silva, que fez um mau passe que resultou em contra-ataque no primeiro tento e depois ainda fez falta na grande área que deu penálti e o segundo golo ao adversário.
Danilo Pereira lamentou que isso tenha acontecido em momentos complicados da partida, que dificultaram a estratégia de Roberto Martínez para o encontro: “A estratégia não era essa, acabámos por sofrer um golo muito cedo e depois a estratégia teve de mudar e não conseguimos adaptar aquilo que é o jogo da Geórgia. Sempre confortáveis, nós não conseguimos penetrar de nenhuma forma e depois são erros que acontecem e que mete a tática em causa. Acho que devíamos ser mais adultos para conseguir contornar esse acontecimento, mas não fomos e acabámos por perder esse jogo”, disse, em entrevista rápida à Sport TV.
“Não tivemos muito carácter para conseguir virar o marcador. Uma posse de bola também um bocado lenta, não conseguíamos colocar a bola de um lado ao outro, não conseguimos desorganizar um bocado a defesa da Geórgia e isso também permitiu que a Geórgia também estivesse muito confortável no jogo”, acrescentou.
No entanto, o internacional português explica que estes erros vão ajudar a que o seu companheiro da defesa cresça e melhore no futuro: “Acho que é normal, a juventude permite essas coisas, também acho que têm de errar para poderem crescer. Realmente acho que vamos crescer e os jovens vão crescer com este resultado, com este jogo e mais tarde vão estar mais experientes para estas alturas destes campeonatos.”
A Seleção das Quinas defronta a Eslovénia nos oitavos de final e o jogador do PSG dá o mote para conseguirem avançar para a próxima fase: “Acho que é preciso acreditar naquilo que o mister diz e executar. Acho que isso é a melhor alma que nós temos e temos um grupo muito bom, de bons jogadores, aqueles que vêm do banco também ajudam bastante. Hoje não conseguimos aquilo que foi o nosso objetivo, mas acho que vamos ser felizes no futuro.”
Para finalizar, Portugal está no lado teoricamente mais complicado da fase a eliminar, podendo apanhar, inclusive, a França nos quartos de final, mas o ex-FC Porto não tem receio: “Sim, é assim, não há que esconder, mas às vezes é melhor jogarmos os jogos mais duros do que aqueles que achamos que é mais fácil e depois temos dissabores.”