Francês fez quase toda a conferência na língua do novo clube e explicou camisola 9
Kylian Mbappe é a prova de que um sonho pode demorar alguns anos a realizar-se, mas acaba por acontecer. O dele, já se sabe, era jogar no Real Madrid, bem evidenciado pelo excelente castelhano com que falou na intervenção do Santiago Bernabéu e depois na conferência de imprensa, em que respondeu a todas as perguntas em castelhano – exceto as realizadas as francês.
«Comecei na escola. Não era o melhor, mas dei cem por cento, porque sabia que tinha o sonho de chegar ao Real Madrid e e que se melhorasse seria mais fácil adaptar-me a estar aqui. Também tive treinadores que falavam castelhano, como Pochettino e Luis Enrique, muitos companheiros, e não tenho medo de falar e dar erros, é assim que se aprende. Mas ainda quero melhorar o mais rápido possível, há sempre espaço para melhorar», explicou.
Mbappé falou ainda sobre usar o número 9, que estava vago desde a saída de Benzema.
«Quem disse que eu queria o número 10? Ele é de Modric, um Bola de Ouro, estou feliz por o ter ao meu lado no balneário. Não olho para trás para o número da camisola, só para a frente, para a baliza. Não importa o número. É um número importante em Madrid, mas o número não é o mais importante para mim», explicou.
Mbappé confessou ainda que os companheiros de seleção e agora de clube Tchouaméni e Camavinga fizeram força para se mudar para Madrid, mas também Vinícius Júnior: «Mandava-me mensagens a dizer ‘anda, jogamos juntos lá na frente’.»