Estreia impressionante de Vítor Bruno como treinador principal. Mudou a equipa, mudou o jogo e foi o grande impulsionador da vitória épica do FC Porto.

A final entre Sporting e FC Porto proporcionou um espetáculo memorável e prometeu uma época repleta de emoções fortes. Este jogo, digno do nome e da História de Cândido de Oliveira, mostrou um FC Porto fantástico que, após parecer estar derrotado com apenas 24 minutos de jogo, conseguiu uma reviravolta épica.

No FC Porto, a cultura de vitória permanece inabalável, independentemente das mudanças de presidente ou treinador. A final foi marcada não só pelos sete golos, mas também pelos erros cometidos, que se tornaram mais evidentes devido à intensidade imposta pelos dragões. No início, essa intensidade desestabilizou o sistema defensivo do Porto, permitindo ao Sporting chegar naturalmente ao 3-0. O Sporting poderia ter decidido o jogo se Gyokeres estivesse em melhor forma.

“Mas o futebol tem os seus caprichos e os deuses estiveram do lado da equipa que, apesar de estar a perder de forma que parecia irremediável, mesmo assim continuou a acreditar.” Um erro clamoroso de Debast resultou num golo fortuito que deu ao FC Porto o impulso necessário para acreditar na reviravolta. O vento norte soprou até transformar o céu em azul.

Grande Estreia de Vítor Bruno

A curiosidade em torno do FC Porto, sob a liderança de Vítor Bruno, era grande. O jovem treinador, até então adjunto de Sérgio Conceição, mostrou ser mais do que capaz. “Ele mexeu na equipa e mudou o jogo. Foi bem mais ativo do que Rúben Amorim e decisivo no desfecho desta final.”

Um momento crucial foi a entrada de Eustáquio e Ivan Jaime, seguidos por Nico Gonzalez. “Mudando Martim para lateral direito e recuando Galeno para um falso lateral direito,” Vítor Bruno mostrou uma estratégia tecnicamente bem pensada, ajustando a equipa para enfrentar a velocidade de Quenda e lutando pela reviravolta.

O FC Porto teve também a sorte do seu lado, “até no ressalto do golo que carimbou o primeiro título da época.” Contudo, mereceram essa sorte.

O Leão Desceu ao Inferno

Nem sempre é possível distinguir claramente entre o mérito de uma equipa e o demérito da outra. O Sporting cometeu muitos erros, especialmente na construção do jogo a partir de trás e na defesa. Debast precisa de melhorar a sua integração na equipa, e a condição de Gyokeres continua a ser um problema. “O Sporting continua a depender muito dele e é uma equipa quando o seu ponta de lança está bem e outra, muito diferente, quando está mal.”

Após estar perto do paraíso, “o leão desceu aos infernos.” Importa relativizar e desdramatizar, mas é claro que ainda há muito trabalho pela frente.

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