Aos 18 segundos, o FC Porto já estava na frente, graças a uma obra de arte de Galeno, com a assistência preciosa de Ivan Jaime. A insaciável vontade de vencer desta equipa, agora sob o comando de Vítor Bruno, deixa os adeptos ansiosos pelo clássico de dia 31 contra o Sporting.

Se acreditam que “a pressa é inimiga da perfeição,” então permitam-me contrariar este ditado. O FC Porto precisou apenas de 18 segundos para demonstrar que a perfeição pode, de facto, ser alcançada com rapidez. Esse foi o tempo necessário para marcar o golo mais rápido da história do Estádio do Dragão. Sete passes precisos culminaram num cruzamento perfeito de Ivan Jaime para um remate acrobático de Galeno, que, sem oposição, finalizou de forma soberba ao segundo poste. O Rio Ave não teve sequer tempo para tocar na bola.

O Estádio do Dragão, já em êxtase com a apresentação dos novos reforços, Samu Omorodion e Deniz Gul, explodiu numa celebração ainda maior ao testemunhar a voracidade desta nova equipa, agora liderada por Vítor Bruno. Ivan Jaime e Galeno brilharam novamente, mostrando que o Dragão respira novos ares.

Após esse golo histórico, o FC Porto não se acomodou. A equipa, que alguns já apelidavam de “patinho feio” na luta pelo título, revelou-se um cisne em crescimento, surpreendendo a cada jogo e demonstrando que pode competir de igual para igual com a poderosa máquina de golos do Sporting. Invicto em três jogos na Liga, com 3 vitórias, 7 golos marcados e nenhum sofrido, o FC Porto prepara-se agora para o duelo com o Sporting, já no próximo sábado.

Este FC Porto não só ressuscitou jogadores riscados por Sérgio Conceição, como também apresenta um ritmo competitivo invejável e uma intensidade que o distingue dos demais, tanto no ataque como na defesa.

O duplo pivot no meio-campo, formado por Alan Varela e o surpreendente Vasco Sousa, dá à equipa uma solidez que permite avançar com até seis jogadores em zona de ataque, incluindo os laterais Galeno e Martim Fernandes, que se juntam a Nico González, Pepê, Ivan Jaime e Namaso.

Não é de admirar que, após o golo aos 18 segundos, o FC Porto tenha mantido uma pressão intensa ao longo dos primeiros 45 minutos, deixando o Rio Ave incapaz de reagir. A equipa de Vila do Conde estava constantemente empurrada para trás, lutando desesperadamente por um pouco de fôlego.

A única exceção foi o guarda-redes Jhonatan, que se destacou ao salvar o Rio Ave de um resultado mais expressivo, travando as tentativas de Namaso (7′ e 69′), Ivan Jaime (11′ e 24′), Martim Fernandes (15′), Pepê (34′ e 58′), Wendell (71′) e Galeno (84′).

Mas nem Jhonatan conseguiu parar o belíssimo remate de Nico González aos 30 minutos, que fechou o marcador em 2-0, novamente com assistência de Ivan Jaime, após uma corrida fantástica de Galeno.

Agora, o FC Porto prepara-se para a visita ao leão no último dia de agosto. Com a dinâmica atual das duas equipas, este duelo promete ser imperdível!

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