Vitória importante e merecida do Benfica na Liga dos Campeões, numa exibição autoritária da equipa de Bruno Lage, que lidou com o temido ambiente de Belgrado de forma exemplar. A equipa da casa, por sua vez, foi quem mais acusou a pressão.

O tão falado “inferno” do Marakana não desapontou. O ambiente no estádio da Estrela Vermelha foi intenso e intimidante, mas ironicamente foi a equipa da casa quem mais sofreu com essa pressão. Erros em catadupa marcaram a primeira parte dos sérvios, que pareciam afetados pelo próprio cenário.

Benfica começa a dominar cedo

O Benfica entrou com tudo, jogando sem receios e logo aos 2 minutos Akturkoglu deu o primeiro aviso. A equipa encarnada mostrava-se serena, enquanto os adeptos sérvios cantavam. Aos 9 minutos, um contra-ataque rápido culminou no primeiro golo: Di María iniciou, passou para Bah, que encontrou Akturkoglu, e o turco finalizou para o 1-0. O inferno de Belgrado recebia o primeiro cubo de gelo, mas a atmosfera continuava quente.

O Estrela Vermelha tentou reagir, mas o nervosismo era evidente. Trubin foi testado algumas vezes, mas o Benfica controlava o ritmo. Aos 30 minutos, após uma falta perigosa perto da área sérvia, Kokçu executou um livre magistral, aumentando a vantagem para 2-0. O segundo cubo de gelo praticamente extinguiu as chamas do Marakana.

Segunda parte mais equilibrada

Após o intervalo, a equipa sérvia voltou mais determinada. Bruno Lage, por outro lado, ajustou o meio-campo, trocando Rollheiser por Aursnes, procurando maior controlo defensivo. As oportunidades para o 3-0 surgiram, mas foram desperdiçadas. Di María e Akturkoglu continuavam a ameaçar, mas faltava-lhes a finalização decisiva.

Aos 86 minutos, o Estrela Vermelha conseguiu finalmente reduzir, com Milson a fazer o 2-1. Houve um breve momento de nervosismo, mas logo a seguir, Amdouni atirou ao poste, acalmando as hostes encarnadas. A equipa de Bruno Lage conseguiu segurar a vantagem e garantir uma vitória merecida e histórica. Não era para menos: o Estrela Vermelha não perdia em casa há 18 jogos, sendo o último desaire frente ao Manchester City de Guardiola.

Bruno Lage festejou como Mourinho, com razão para celebrar. Esta vitória pode ser crucial para o futuro da campanha benfiquista na Liga dos Campeões.

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