Em uma entrevista exclusiva à DSports Radio, Ángel Di María, extremo argentino de 36 anos, abordou vários temas, incluindo a sua opinião sobre Messi, o adeus à seleção argentina e os seus planos para o futuro.
Messi, para Di María, é “o melhor jogador da história”. “Na minha visão, é o melhor da história, mais alto que ele é impossível chegar e todos os outros estão uns degraus muito abaixo”, afirmou, reforçando que Messi é tudo o que se quer num jogador. O argentino também admitiu que jogar ao lado de Messi e Maradona foi “o melhor” momento da sua carreira.
Sobre o Mundial do Catar, que conquistou com a Argentina, Di María recorda a emoção do momento. “Dá nostalgia recordar esses momentos, não apenas os que se viveram no Catar, mas também o que se passava na Argentina, a ilusão que havia”. Ele confessa que nunca imaginou como terminaria a sua trajetória na seleção: “Se tivesse perdido a Copa América, terminaria da mesma maneira. O filme teria terminado mal.”
Em relação ao seu futuro, Di María revelou que está a fazer o curso de treinador, sem pressa de tomar uma decisão. “Estou a fazer o curso de treinador para ver o que acontece mais à frente. Não tenho algo em mente, estou a fazê-lo porque leva alguns anos e quero fazê-lo bem. Depois verei se em algum momento acontece.” Ele explicou ainda que o curso lhe ajudará a evitar problemas de creditação semelhantes aos que enfrentaram Ruben Amorim e João Pereira: “Não sei se gostaria, mas é o mais perto que estará de ser jogador.”
Di María também revelou ter recebido muitos conselhos valiosos de ex-jogadores como Kily González, Pablo Aimar, Walter Samuel e o atual selecionador, Lionel Scaloni, sobre a transição para a vida após o futebol. “Quando deixas de sentir a adrenalina dos jogos, de viajar… verei quando me acontecer a mim e depois verei o que acontece pelo caminho.”