O Benfica venceu o Arouca por 2-0, numa exibição longe de brilhante, mas suficiente para alcançar o objetivo: reduzir a distância para o primeiro lugar. Um autogolo no início do jogo e um penálti convertido por Di María garantiram os três pontos, numa partida marcada por momentos de incerteza e algum sofrimento defensivo.

Primeira parte marcada pelo equilíbrio

Logo aos 12 minutos, um cruzamento pela esquerda de Akturkoglu gerou o primeiro golo, com um desvio infeliz do central Jose Fontán para a própria baliza. Até então, a melhor oportunidade tinha pertencido ao Arouca, com Trezza a tentar surpreender Trubin, mas o guarda-redes ucraniano evitou o golo.

Mesmo após o 0-1, a equipa da casa continuou a criar perigo. Aos 20 minutos, Jason obrigou Trubin a um golpe de vista, com a bola a embater no poste. O Benfica, embora com maior posse de bola, mostrava dificuldades em criar oportunidades claras, sendo a iniciativa individual de Di María um dos raros momentos de destaque.

“Sem bola, concedemos demasiado espaço entre os setores,” refletiu um analista sobre o desempenho encarnado na primeira parte.

Reação do Arouca e mexidas de Lage

O Arouca entrou no segundo tempo com maior determinação e chegou a ameaçar o empate em alguns momentos. Bruno Lage, atento à quebra de rendimento, optou por mexer na equipa, substituindo Kokçu e Akturkoglu por Barreiro e Beste, numa tentativa de reforçar a consistência.

Aos 68 minutos, uma trivela de Carreras obrigou Mantl a uma grande defesa, mas a pressão aumentava. Pouco depois, Pavlidis foi derrubado na área, e o árbitro assinalou penálti. Di María não perdoou e ampliou a vantagem para 2-0 aos 71 minutos.

Sofrimento até ao apito final

Mesmo com dois golos de vantagem, o Benfica nunca conseguiu assumir total controlo do jogo. O Arouca manteve-se combativo, explorando o jogo aéreo e aproveitando algumas falhas defensivas dos encarnados. Trubin e o poste acabaram por garantir que o resultado se mantivesse até ao final.

O treinador do Benfica descreve esta fase como a “Lei de Lage”, onde tudo parece alinhar-se para resultados positivos, mesmo em jogos difíceis.

“Quando as coisas correm bem, podem sempre correr ainda melhor,” descreveu o técnico, confiante no futuro da equipa.

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