A má sorte tem acompanhado o Benfica na presente temporada, com o número de lesões a crescer de forma preocupante. São já 11 os jogadores lesionados, incluindo três lesões musculares e uma operação, dificultando o planeamento do clube.
Tudo começou logo na pré-época, quando Rollheiser, extremo argentino em destaque, sofreu uma entorse traumática no joelho esquerdo, com lesão parcial do ligamento colateral medial. A recuperação durou quase seis semanas. Na mesma altura, o extremo norueguês Andreas Schjelderup, após um empréstimo bem-sucedido, também se lesionou, desta vez no tornozelo. O problema revelou-se mais grave do que inicialmente previsto e Schjelderup só agora saiu do boletim clínico.
Outro caso relevante foi o de Di María, que, aos 36 anos, falhou a 2.ª jornada da Liga devido a uma entorse no tornozelo direito. Para complicar, o lateral-esquerdo Jan-Niklas Beste abandonou o jogo aos 20 minutos com uma lesão muscular na coxa esquerda, da qual ainda se encontra em fase de recuperação, embora já tenha começado a reintegrar-se nos treinos de forma progressiva.
No boletim clínico divulgado a 18 de agosto, além de Rollheiser, Schjelderup, Di María e Beste, surgiam ainda Trubin (entorse no tornozelo esquerdo), André Gomes (entorse no tornozelo esquerdo), António Silva (traumatismo) e Tomás Araújo, que sofre de tendinopatia proximal na coxa direita. Araújo foi recentemente dispensado dos sub-21 de Portugal devido à sua condição física.
Além destes, novos problemas surgiram: Aursnes sofreu uma rotura muscular na coxa direita, estimando-se que ainda precise de pelo menos mais uma semana de recuperação; Tiago Gouveia foi operado ao ombro direito e está afastado até ao final do ano; e, mais recentemente, Renato Sanches sofreu uma lesão muscular que inspira cuidados.
Com 11 lesões, incluindo três musculares e uma operação, a temporada do Benfica começa com grandes desafios no plano físico.