Bruno Lage, treinador do Benfica, comentou sobre a mensagem que transmitiu aos seus jogadores após a derrota por 4-5 contra o Barcelona, na Liga dos Campeões, no Estádio da Luz, no dia 21 de janeiro de 2025.
Na conversa com os seus jogadores, Lage fez questão de destacar a importância de aprender com a derrota e refletir sobre o que correu mal no jogo. “A mensagem foi aprender, aprender com o último momento. Tentámos marcar, tivemos duas boas oportunidades, com Fredrik [Aursnes] e Di María completamente isolados, podíamos ter fechado o jogo.”
O treinador do Benfica foi enfático ao comentar sobre a transição rápida do Barcelona que resultou no golo decisivo de Raphinha no último minuto. “Fomos na emoção, toda a gente a pedir o penálti [sobre Leandro Barreiro], e deixámos o Barcelona sair na transição.”
Bruno Lage frisou que o empate já teria sido um resultado “amargo”, mas que o importante era aprender com o momento vivido. “Ficar com o empate já seria um resultado amargo, mas é aprender, aprender com aquele momento [contra-ataque e Raphinha a fazer o 5-4].”
O técnico do Benfica, em seguida, referiu o último jogo da equipa, na Taça da Liga, em que a equipa se reergueu após uma derrota contra o Barcelona há 15 dias. “Há 15 dias saímos daqui com uma derrota justa, mas foi no balneário, em equipa, que nos levantámos e vencemos o troféu seguinte [Taça da Liga]. E agora é o que temos de fazer.”
Falando do próximo desafio na Liga dos Campeões contra a Juventus, Lage não poupou esforços para motivar a equipa. “Ir com esta personalidade a Itália para conquistar os pontos que nos permitam seguir em frente na prova.” O treinador também enfatizou a importância dos jogadores acreditarem no seu trabalho e no progresso contínuo da equipa. “Quando olho para nossa exibição fico contente, quando olho para a forma como sofremos os golos, fico triste, quando olho para o resultado é amargo, completamente desiludido.”
Sobre a arbitragem, Bruno Lage optou por não se alongar, mas a insatisfação era evidente. “E depois nem vale a pena falar do árbitro…”