Médio dinamarquês em grande no Euro aguça o apetite dos tubarões; muito apreciado em Inglaterra… esta quinta-feira tramou os ingleses – marcou no empate 1-1; Quem o quiser terá de pagar 80 milhões de euros, o valor da cláusula de rescisão.
Querem Morten Hjulmand? Paguem 80 milhões de euros! O médio de 24 anos do Sporting já estava a ser muito cobiçado no mercado e agora, em destaque no Campeonato da Europa — esta quinta-feira marcou o golo da Dinamarca e foi o melhor em campo no 1-1 com Inglaterra —, está a aguçar ainda mais o apetite dos tubarões de Espanha e sobretudo de Inglaterra, país que esta quinta-feira ajudou a tramar. Quem o quiser levar terá mesmo de pagar o valor da cláusula de rescisão, porque o médio, que vai ser capitão de equipa, é um dos intocáveis de Rúben Amorim.
Contratado ao Lecce, de Itália, por 18 milhões de euros, a segunda mais cara contratação da história do clube, depois dos 20 milhões de Viktor Gyokeres, que o Sporting pagou ao Coventry também no passado verão, Hjulmand cedo conquistou o coração dos adeptos leoninos, depois do treinador e antes do interesse de alguns clubes dos principais campeonatos da Europa, tal foi o papel do dinamarquês na caminhada do Sporting até ao 20.º título de campeão nacional. De Espanha, noticiou-se o interesse do Barcelona; de Inglaterra o Manchester United. E é precisamente em Inglaterra que mais atentos estão ao médio — e depois da exibição desta quinta-feira no Campeonato da Europa ainda mais atentos ficaram.
Mas o mercado ficará a saber, assim que se pergunte o preço do passe do jogador ao Sporting, que nem vale a pena questionar pelo médio se o clube interessado não tiver os 80 milhões de euros para colocar em cima da mesa. É essa a exigência da SAD sportinguista.
Há uma razão para o preço tão alto atribuído ao passe do dinamarquês. É que Rúben Amorim esteve perto de deixar o Sporting e para o agarrar, a administração de Frederico Varandas teve de lhe garantir a continuidade das principais referências da equipa, como Gyokeres, Pedro Gonçalves, Gonçalo Inácio ou… Hjulmand. Ou seja, para deixar sair estes jogadores, só se forem batidas as cláusulas de rescisão.
Hjulmand não é apenas um grande leão em campo. Também o é fora dele e com personalidade vincada. Chegou ao Sporting no verão de 2023 e precisou de pouco tempo para se impor no relvado e no balneário. Líder com carisma, o dinamarquês candidatou-se, com a sua forma de ser e estar, a um lugar na estrutura de capitães.
HJULMAND 🔥🔥
— sport tv (@sporttvportugal) June 20, 2024
Golaço do meio da rua!#sporttvportugal #EUROnasporttv #Euro2024 #Dinamarca #Inglaterra #BETANO pic.twitter.com/siGcjZYooe
Essa candidatura já foi submetida e aceite, pelo que o médio vai integrar a plataforma de líderes na próxima temporada, já marcada pelas saídas de Antonio Adán e de Luís Neto, experientes leões até aqui habilitados a usar a braçadeira no braço esquerdo. Sebastián Coates continuará a ser o primeiro na hierarquia e Gonçalo Inácio o segundo, mas como o uruguaio vai provavelmente para o último ano de ligação aos leões e Gonçalo Inácio, muito cobiçado, também dificilmente ficará em Alvalade para lá de 2024/2025 — a saída já este verão é cenário também a ter cada vez mais em conta, com o Manchester United a preparar-se para avançar —, é o dinamarquês que se perfila como o grande capitão do futuro. Mas também aqui o mercado ditará regras, ou seja, Hjulmand só não será um dos capitães se baterem os 80 milhões de euros.