Uma recente investigação revela de forma clara a situação preocupante em que se encontrava a SAD do FC Porto nos últimos anos. Embora muitos sócios tivessem uma ideia dos problemas, não conheciam toda a dimensão do cenário financeiro. Entre 2022 e 2024, as comissões pagas a agentes de futebol ultrapassaram valores considerados normais, com encargos superiores a 35 milhões de euros. Muitas destas comissões ultrapassaram os 10% habituais, e Pedro Pinho destacou-se como figura central em grande parte dos negócios realizados nesse período.

Esta situação provocou descontentamento entre os adeptos, que, mesmo sem conhecerem todos os detalhes, percebiam que algo não estava certo. Havia a sensação generalizada de que as finanças do clube estavam a ser mal geridas e que isso poderia afetar o futuro do FC Porto.

As explicações sobre estas comissões foram sempre vagas, e o auditor das contas da SAD foi claro ao afirmar: “Existe uma incerteza material que levanta dúvidas significativas sobre a continuidade do Grupo.” Com um passivo de 500 milhões de euros, a resolução deste problema não será imediata, mas o clube tem seguido um caminho de sustentabilidade. O positivo é que essa estratégia não comprometeu a competitividade da equipa no campo, que continua a lutar pelos seus objetivos, nem prejudicou as operações no mercado de transferências.

A ideia de que seria necessário um grande descontrolo financeiro para manter o FC Porto no topo revelou-se errada. Esta teoria, que beneficiou vários agentes do mercado, não passou de um pretexto para justificar a má gestão financeira que o clube enfrentou.

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