Numa tarde quente, o Sporting enfrentou uma primeira parte complicada, mas transformou o jogo com três golos em quinze minutos, demonstrando a atitude de um felino incansável e faminto por vitórias.

Foi difícil determinar se o Sporting facilitou o que parecia ser um desafio ou se o Nacional cedeu perante os erros e o cansaço. Na primeira parte, assistimos a um duelo de alto nível, com duas equipas a jogarem conforme as suas características. O Nacional, com uma defesa organizada e fechada, tentou limitar os espaços para o Sporting, que teve de se adaptar a um futebol de pouca margem de manobra, mantendo sempre o equilíbrio.

Nessa fase, o Nacional parecia até mais competente, conseguindo travar as investidas leoninas e sair rapidamente para o contra-ataque, explorando a velocidade de Nigel Thomas e Apphia. Contudo, o futebol é muitas vezes decidido por momentos de genialidade individual. E assim foi quando Pedro Gonçalves, com o seu instinto letal, tirou um golo magistral da cartola, contra a corrente do jogo.

O Nacional não desmoronou após o golo e conseguiu empatar, mostrando que acreditava poder disputar o resultado. No entanto, logo depois, Pedro Gonçalves voltou a brilhar, desta vez com uma assistência precisa para Trincão, que colocou os leões novamente em vantagem.

Um Leão Avassalador

Nos primeiros cinco minutos da segunda parte, o Nacional ainda mostrou confiança, tornando-se uma ameaça. Mas o futebol é imprevisível. Bastaram quinze minutos para o Sporting resolver o encontro com três golos consecutivos. O primeiro, de penálti; o segundo, aproveitando um erro de Matheus Dias; e o terceiro, num lance de pura classe.

Em apenas um quarto de hora, o jogo passou de equilibrado a goleada. E isso foi resultado tanto dos erros do Nacional como do mérito do Sporting. Após o terceiro golo, o Nacional perdeu o foco e os sonhos, expondo-se ao poderio de um Sporting que, como um leão insaciável, não procurou refúgio e continuou a perseguir o golo e o melhor resultado possível.

Estatuto de Campeão

Este jogo deixou clara a convicção de que o Sporting não abdica do seu estatuto de campeão. A equipa mostrou-se trabalhadora, com e sem bola, mantendo uma disciplina tática serena e cada vez mais sólida.

Com uma defesa a três que se adapta bem às mudanças, mesmo sem Coates; dois alas jovens e criativos, Catamo e Quenda; um meio-campo eficaz com Morita e Bragança; e um ataque demolidor, com Trincão e Pedro Gonçalves a fabricarem golos, e Gyökeres a finalizar como um touro enraivecido, este Sporting acredita que poderá sorrir no final da época.

Welcome_Bonus_1500X500_MOZ

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *