Não haverá portista mais portista que Sérgio Conceição, Pinto da Costa e Vítor Baía. E que alegria terão sentido com a vitória do FC Porto na Supertaça Cândido de Oliveira!
Imaginemos estar ao lado de Sérgio Conceição durante a Supertaça Cândido de Oliveira. Portista de coração, que demonstrou a sua paixão batendo efusivamente no escudo do clube, como aconteceu quando o FC Porto venceu no Estádio da Luz. Conceição, certamente, sofreu intensamente ao ver os dragões a perder por 0-1, 0-2 e 0-3. Acredito que, devido à sua paixão, poderá ter desligado a televisão ao minuto 24, quando o Sporting chegou aos três golos de vantagem.
Tal como qualquer grande portista, Sérgio Conceição deve ter vibrado com cada golo da recuperação do FC Porto, culminando no 4-3. O golo decisivo de Iván Jaime, no final da primeira parte do prolongamento, terá levado Conceição ao êxtase. Imagino que tenha comemorado com um shot de champanhe, um charuto, e talvez até uma dança da vitória.
Gostaria também de ter estado ao lado de Pinto da Costa, o presidente mais titulado do mundo do futebol. A emoção de ver o seu FC Porto recuperar de um 0-3 para um 4-3 histórico deve ter sido imensa. Pinto da Costa, que sempre liderou o clube com dedicação e paixão, certamente sentiu um orgulho enorme ao ver Vítor Bruno levantar o seu primeiro troféu como treinador principal.
Por fim, gostaria de ter visto o jogo ao lado de Vítor Baía, uma das maiores figuras do FC Porto. Imagino a satisfação que ele sentiu ao ver a vitória na Supertaça. Se a alegria fosse demasiado intensa, eu próprio lhes emprestaria o meu telemóvel para que Pinto da Costa ligasse a André Villas-Boas, Sérgio Conceição a Vítor Bruno, e Vítor Baía a Jorge Costa. Porque portistas mais portistas do que estes três, não há.