A saída de Ruben Amorim do Sporting não afetou apenas o clube de Alvalade. Em Manchester, onde foi recebido com uma mistura de esperança e desconfiança, o Manchester United encontra-se provavelmente numa situação pior do que quando estava sob a direção de Ten Hag, e certamente em pior situação do que com Van Nistelrooy, que fez a transição bem-sucedida entre o antigo treinador e o atual português. A administração dos “red devils” aguardava pacientemente pelos desenvolvimentos com o Manchester City e o SC Braga, enquanto fechava os acordos com Amorim e o Sporting.

Manchester United: Ruben Amorim entra para a história… pela negativa
Nunca, na história da Premier League, os “red devils” haviam passado o Natal na segunda metade da tabela classificativa. Este domingo, o United somou a sua terceira derrota nos últimos quatro jogos da Premier League (na vitória frente ao Manchester City, o United marcou dois golos nos minutos finais, aos 88′ e 90′). Horas depois, João Pereira viu o Sporting voltar a empatar a zero, algo que já havia acontecido na derrota em casa com o Santa Clara. No campeonato, o último empate sem golos dos leões foi há mais de um ano e meio, precisamente a 5 de abril de 2023, em Barcelos, contra o Gil Vicente, como aconteceu neste domingo.

O último nulo do Sporting? Também foi em Barcelos…
O último empate a zero do Sporting também ocorreu em Barcelos, há mais de um ano e meio, e foi o segundo jogo consecutivo sem marcar, um sinal de um momento complicado para a equipa.

Entre Ruben Amorim e João Pereira, qual treinador está numa posição mais difícil? Amorim apresenta resultados piores, embora os de João Pereira também deixem muito a desejar. No entanto, é importante notar que a Premier League é muito mais competitiva do que a Liga Portuguesa, o que torna a situação de Amorim mais difícil. Por outro lado, João Pereira tem enfrentado uma série de lesões no Sporting, algo que Amorim não experimentou nas duas últimas épocas, e que também não é um problema em Manchester. Pode o atual treinador do Sporting justificar os maus resultados com a ausência de pelo menos quatro titulares indiscutíveis? Sim, mas é difícil não ver a incapacidade do Sporting para criar jogadas de perigo ou desmontar defesas fechadas. A circulação de bola foi estéril no jogo contra o Gil Vicente, sem desmarcações, trocas de posição ou qualquer tipo de criatividade. E, ao assistir ao jogo, é impossível não imaginar Ruben Amorim a refletir sobre o que poderia fazer em Manchester, com jogadores como Gyokeres em vez de Zirkzee, ou Hjulmand no lugar de Mainoo.

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