Extremo de 37 anos gostava de voltar a representar o clube e deixa rasgados elogios para Rúben Amorim, Gyökeres e Paulinho
Não há duas sem três e quem sabe três… sem quatro. Depois de ter representado o Sporting em três ocasiões distintas, Nani assume que gostaria de vestir a listada verde e branca por mais uma vez. Aliás, o ex-leão, de 37 anos, que recentemente rescindiu com os turcos do Adana Demirspor, sublinha que gostaria de colocar um ponto final na carreira de leão ao peito.
“Sempre que tocam no nome do Nani relacionado com o Sporting é uma emoção. Continuo a receber muitas mensagens dos adeptos para voltar. Seria uma alegria enorme, mas hoje em dia não depende só dos jogadores, há um conjunto de circunstâncias que têm que permitir que essas coisas aconteçam. Seria bonito terminar a carreira no Sporting, acho que faria todo o sentido”, atirou.
“O Sporting é um clube que marcou e vai marcar sempre a minha história. Permitiu que chegasse a profissional e deu-me todas as condições para que trabalhasse, evoluísse e chegasse onde cheguei. Temos uma grande conexão. Mesmo depois de ter saído do Sporting, sinto que a minha conexão com o clube nunca se desligou. Sempre que tive a possibilidade de nos unirmos outra vez, não a perdi. Voltei sempre com mais vontade e garra. É um orgulho saber que já representei o Sporting mais vezes do que esperava. Quando voltei ao Sporting, com uma alegria enorme, foi das vezes em que desfrutei mais do futebol. Voltei a casa, senti-me feliz, a marcar e a jogar bem”, reforçou.
Atento à atualidade do clube onde cumpriu parte da formação e onde se estreou como profissional, o extremo deixa elogios a Rúben Amorim. “Quando ele chegou ao Sporting o segredo do sucesso foi a sua liderança, vê-se na sua postura. Nunca presenciei uma palestra ou um treino dele mas podes sentir que tem uma personalidade forte e conexão com os jogadores. Isso advém de uma boa liderança”, vincou, distribuindo, também, aplausos para Gyökeres: “Era mesmo disso que o Sporting precisava, um ponta de lança que fizesse golos. O futebol da equipa era excelente já desde o ano passado. Desfrutei muito do estilo de jogo apoiado, conseguiam chegar à área adversária com facilidade, mas faltava o detalhe, o empurrar a bola para a baliza. Este ano foi perfeito com o Gyökeres a concretizar as jogadas do Sporting, fez muitos golos. Acho que foi o jogador chave da equipa porque há que fazer golos para se ganharem os jogos. Foi um achado. O Sporting soube ter olho para encontrar um jogador especial”.
Nani destacou, ainda, o crescimento de Paulinho, para si outro dos nomes fundamentais para a conquista do título nacional. “O Paulinho foi tão importante como o Gyökeres. Fez os golos mais decisivos da época. Não tive a felicidade de acompanhar o Sporting como gosto, mas pude escutar algumas das conversas dos mais apaixonados e o Paulinho também está de parabéns, fez grandes golos este ano. Era criticado por não conseguir fazer o que mais gosta, os golos, e joga numa posição por vezes muito ingrat. Mas deu resposta este ano, num ano tão especial porque o Sporting voltou a ser campeão”, rematou.