As histórias ocultas das transferências: saídas que não aconteceram e contratações que ficaram por concretizar, como a de Ioannidis. Varandas cumpriu a promessa a Amorim: manteve os principais jogadores e trouxe quatro reforços.

Na segunda-feira, 2 de setembro, à meia-noite, o mercado de transferências fechou em Portugal. Contudo, na sexta-feira anterior, as janelas de transferências já haviam encerrado nas principais ligas europeias. Naquele dia, Rúben Amorim suspirou de alívio ao ver que as principais estrelas do plantel continuaram em Alvalade. Além disso, foi confirmado o último reforço que faltava: o avançado Conrad Harder. Fechado o mercado, muitas histórias permanecem nos bastidores, num verão onde Frederico Varandas cumpriu a promessa feita ao treinador: manter a espinha dorsal da equipa campeã nacional e garantir quatro contratações cirúrgicas.

Entradas e Saídas: Um Verão Intenso em Alvalade

O verão leonino foi marcado por uma intensa busca para satisfazer as exigências de Rúben Amorim, especialmente na contratação de um avançado. O alvo principal foi o grego Fotis Ioannidis, de 25 anos, uma negociação que durou quase seis meses. “Tudo começou em março, com uma viagem do agente do jogador a Lisboa para iniciar as conversações, mas a negociação caiu por terra no final de agosto”, revelou uma fonte próxima ao clube.

O Sporting, que já trabalhava para contratar um avançado, além de um guarda-redes, um central e um extremo esquerdo, iniciou as primeiras abordagens ao jogador do Panathinaikos ainda antes de conquistar o título nacional. Com as chegadas de Kovacevic (5 milhões, do Raków) e Debast (15,5 milhões, do Anderlecht), metade dos reforços prometidos estavam garantidos. Contudo, o clube de Atenas rejeitou todas as propostas pelo avançado grego, incluindo a última de 20 milhões de euros fixos mais 6 milhões em bónus.

No entanto, o fracasso na negociação com Ioannidis não foi por falta de esforço. “O presidente do Panathinaikos, Giannis Alafouzos, manteve-se intransigente até ao fim”, explicaram fontes internas. Após a rejeição final, o Sporting avançou para a contratação de Conrad Harder, numa operação relâmpago de 19 milhões de euros.

Ofertas e Negociações: Gonçalo Inácio, Edwards, Catamo e Essugo

Entre as principais figuras que permaneceram no Sporting, Gonçalo Inácio foi alvo de interesse por parte de dois gigantes ingleses: Liverpool e Manchester United. Apesar das conversas, nenhuma das negociações se concretizou, principalmente devido ao elevado valor da cláusula de rescisão do jogador, fixada em 60 milhões de euros.

Outro jogador em destaque foi Marcus Edwards, que recebeu uma proposta da Juventus para um empréstimo com uma taxa de 5 milhões de euros e uma opção de compra de 20 milhões. No entanto, os leões preferiam uma venda imediata. “Do lado árabe e do Fulham, surgiram também abordagens, mas nada se concretizou”, afirmou um responsável do clube.

Geny Catamo atraiu o interesse do Valência e de clubes árabes, mas as ofertas não atingiram os 25 milhões de euros pretendidos pelo Sporting. Já Dário Essugo, que não teve muitas oportunidades na equipa principal, acabou por ser emprestado ao Las Palmas, apesar de ter ofertas de clubes franceses e ingleses.

Negociações Frustradas e Empréstimos: Rodrigo Ribeiro, João Muniz e Diego Callai

O Sporting também enfrentou desafios com jovens talentos como Rodrigo Ribeiro e João Muniz. Rodrigo Ribeiro, inicialmente uma opção para o Al Hilal, acabou por ser emprestado ao Aves SAD até ao final da época. João Muniz, por sua vez, esteve perto de se juntar ao Feyenoord, mas as negociações falharam devido às exigências financeiras dos leões, resultando no seu empréstimo ao Rio Ave.

Por último, o guarda-redes Diego Callai permaneceu no plantel principal, apesar de várias propostas de empréstimo vindas da Suíça, Turquia e Bélgica. O Sporting optou por mantê-lo para que pudesse evoluir ao lado dos principais guarda-redes da equipa.

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