Com a chegada do novo treinador, o Benfica inicia um novo capítulo, esperando-se que este traga melhores resultados do que o anterior. Apesar da saída de Roger Schmidt, não se prevêem grandes alterações, tanto em termos de nomes, como de sistema tático, para o jogo contra o Santa Clara. A equipa açoriana, recentemente promovida da Liga 2, já mostrou a sua força com duas vitórias fora de casa.

Com o “processo Schmidt” encerrado, é hora de olhar para a frente. O tempo é curto e o Benfica, que já perdeu terreno nas primeiras jornadas, precisa de recuperar rapidamente. A nova equipa técnica enfrenta um desafio de grande exigência, com pouco tempo para treino, dada a ausência de alguns jogadores e a chegada recente de outros. Analisar e integrar os novos jogadores será crucial para determinar quem pode assumir um papel de destaque desde já. Felizmente, o Benfica conta com uma base sólida de jogadores que podem ajudar a suportar os novos reforços no início.

Reunir os jogadores, vindos de seleções ou competições internacionais, e trabalhar em ideias simples será essencial. Não se esperam grandes mudanças no onze inicial ou no esquema tático para este próximo jogo. A grande incógnita será a reação do Santa Clara, que apesar de regressar à Primeira Liga, já mostrou ser uma equipa capaz de complicar a vida aos grandes, com duas vitórias fora de casa. Com uma forte presença brasileira no plantel, o Santa Clara tem revelado critério na escolha dos jogadores e será um adversário a ter em conta.

A escolha de Bruno Lage

O regresso de Bruno Lage ao Benfica traz esperança aos adeptos. O treinador, com mais anos de experiência, evoluiu e tem agora a oportunidade de mostrar um trabalho mais maduro. Rui Costa, presidente do Benfica, apostou fortemente na sua escolha, bem como nos reforços conseguidos até agora, o que deixa antever uma temporada promissora.

O futebol e os golos em falta

A última jornada da Liga foi uma desilusão para os amantes de golos. Oito equipas não marcaram, e no total, apenas 14 golos foram registados em nove jogos, uma das piores prestações em termos de golos, superada apenas pela 20ª jornada da época passada, com 12 golos. A falta de golos coloca em evidência a necessidade de maior criatividade e precisão nas assistências e, claro, mais inspiração por parte dos finalizadores.

A comunicação do treinador

A comunicação de um treinador é fundamental, não apenas pela forma como gere o jogo e o plantel, mas também pela maneira como se expressa publicamente. Este foi um dos desafios que Roger Schmidt enfrentou no Benfica, ao optar pela língua inglesa. O exemplo de Zidane, que recusou propostas de clubes ingleses por não falar a língua, mostra a importância da comunicação direta com os jogadores. Se a língua pode ser uma barreira, a solução pode estar ao alcance de qualquer um: aprender.

A relação entre treinador e jogadores, muitas vezes desenvolvida durante os treinos, é crucial para o sucesso de qualquer equipa, e a capacidade de se expressar de forma clara faz parte desse processo.

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