Sem Ronaldo, 0-1; com Ronaldo, 2-1. Esta foi a realidade do jogo entre Portugal e Escócia, disputado no Estádio da Luz, onde a Seleção Nacional conseguiu uma reviravolta graças à entrada do capitão que, como tantas vezes, voltou a decidir no final da partida.

Os escoceses chegaram a Lisboa já com atraso, devido a problemas logísticos que atrasaram a chegada da equipa a Lisboa no dia anterior. Porém, no relvado, não perderam tempo: aos 7 minutos, Scott McTominay abriu o marcador para a Escócia, surpreendendo a defesa portuguesa com um cabeceamento certeiro, mostrando o primeiro sinal de perigo dos visitantes.

Portugal reagiu de imediato, com Bruno Fernandes e Rafael Leão a comandarem as operações ofensivas, mas as sucessivas investidas portuguesas iam esbarrando na sólida defesa escocesa. “A nossa pressa em empatar dificultou a precisão dos nossos ataques,” analisou o treinador português no final do jogo. Ainda assim, Rafael Leão destacava-se pela esquerda, criando várias oportunidades, incluindo um remate aos 20 minutos que obrigou o guarda-redes Gunn a uma defesa impressionante.

Sem Cristiano Ronaldo no onze inicial, Portugal foi forçado a adaptar-se, com Diogo Jota a assumir o papel de avançado, mas as oportunidades continuavam a ser desperdiçadas. A Escócia não criava muitos lances de perigo, mas aproveitava cada bola parada para pressionar, liderada pelo experiente lateral Andy Robertson.

Na segunda parte, com o resultado ainda a favor dos escoceses, o selecionador Roberto Martínez decidiu lançar Cristiano Ronaldo e Rúben Neves em campo. A mudança deu frutos rapidamente. Aos 53 minutos, foi o aniversariante Bruno Fernandes, a celebrar 30 anos, que restabeleceu a igualdade com um remate forte de fora da área, assistido por Leão. “A bola estava a pedir um remate, e eu só tive de fazer o meu trabalho,” disse Bruno Fernandes.

Portugal, contudo, perdeu intensidade após o golo do empate, levando Martínez a fazer mais mudanças, lançando João Neves e João Félix para dar novo fôlego à equipa. A pressão portuguesa intensificou-se nos minutos finais, com várias oportunidades criadas, especialmente por João Félix e Cristiano Ronaldo. Aos 83 minutos, CR7 acertou duas vezes no poste, deixando os adeptos em suspense.

Foi apenas aos 89 minutos que a estrela da noite brilhou mais uma vez. Cristiano Ronaldo, à boca da baliza, marcou o 901.º golo da sua carreira, selando a vitória de Portugal por 2-1. “Com Cristiano em campo, sentimos sempre que o golo pode surgir a qualquer momento,” afirmou Roberto Martínez.

Com esta vitória, Portugal consolidou o seu lugar no topo do grupo, enquanto a Escócia, que começou bem, acabou por ceder nos minutos finais. O capitão português, uma vez mais, mostrou que continua a ser decisivo, provando que, apesar de ter iniciado no banco, a sua presença em campo é determinante.

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