Parisienses oferecem €70 milhões; Man. United na corrida com €60 milhões. Benfica recusa ambas as propostas. Man. City, Liverpool e Bayern atentos.

O PSG subiu a parada dos €60 milhões para €70 milhões para garantir a contratação de João Neves, mas Rui Costa continua firme na cláusula de rescisão de €120 milhões do médio de 19 anos. Os parisienses acreditam que o presidente dos encarnados pode ceder, mas as águias não parecem dispostas a negociar por menos de €100 milhões. O objetivo do Benfica é manter o jovem internacional por mais uma época, renovar-lhe o contrato e melhorar-lhe o salário, mas a primeira tentativa, como A BOLA reportou a 8 de junho, falhou.

João Neves é o jogador com mais mercado e que poderá proporcionar o negócio financeiro mais vantajoso para o Benfica. São vários os clubes interessados no médio. O PSG está na linha da frente e acelera para fechar a transferência rapidamente, consciente de que o Man. United é um forte concorrente (ofereceu €60 milhões), mas que também Man. City, Liverpool e Bayern podem entrar na corrida.

Os parisienses são, neste momento, os mais fortes candidatos a contratar João Neves, desde que o Benfica aceite negociar abaixo da cláusula de rescisão. Porque €120 milhões o PSG não vai oferecer e mesmo €100 milhões parecem, por agora, improváveis.

A transferência de António Silva é o negócio previsto pelo Benfica para este verão. À Luz já chegou uma proposta do Newcastle pelo defesa-central de 20 anos, cuja participação no Euro 2024 e mesmo a última época pouco contribuíram para sustentar um negócio de €60 milhões, valor pelo qual admitiriam vender. Os ingleses ofereceram €35 milhões, mais €15 milhões de bónus, que Rui Costa recusou. É provável, porém, que elevem a oferta em breve e que possam convencer o Benfica a aceitar a transferência.

Renovação falhou


O plano do Benfica mantém-se, ou seja, ainda existe a expectativa de que possa continuar com João Neves. Isto apesar da forte contrariedade. João Neves recusou a oferta de renovação, antes da partida para o Euro 2024. O médio recebe 500 mil euros limpos e o Benfica ofereceu-lhe €1 milhão limpo, substancialmente abaixo dos mais bem pagos no plantel. João Neves não sentiu refletida na oferta do Benfica a importância dele na equipa, nem o seu potencial.

O Benfica está, agora, disposto a emendar a mão. Mas está mais fragilizado e arrisca que algum clube ofereça já um salário que João Neves não possa recusar na Luz. Como aconteceu, aliás, com Gonçalo Ramos, no último verão. E, depois do fecho do mercado, Rui Costa explicou: “Quando o jogador já está em posse de proposta do futuro clube, esqueçam…” E como tinha acontecido com Enzo Fernández, depois de o argentino ter regressado do Mundial, com uma oferta do Chelsea no bolso. Num e noutro caso, o Benfica vendeu os jogadores.

Esse será, muito provavelmente, o cenário com que o presidente do Benfica será confrontado. Rui Costa também já sabe que nenhum clube chegará aos €120 milhões. Terá, eventualmente, de convencer João Neves a ficar mais uma época, com um novo contrato