Kokçu é o escolhido para ocupar o lugar vago mas Rollheiser é visto como alternativa forte para jogar atrás do ponta de lança; Schjelderup pode entrar nas contas
Kokçu, médio internacional turco de 23 anos, é o jogador que nos planos atuais do Benfica vai ocupar a posição 10, onde antes jogava Rafa (termina contrato e já saiu) mas com dinâmica diferente. Porém, a SAD olha para Benjamín Rollheiser, atacante argentino de 24 anos, como alternativa. Ou seja, sem Rafa abriu-se espaço para dois jogadores, talvez mesmo três, porque Andreas Schjelderup, extremo norueguês de 20 anos, tem competência para se mostrar igualmente a jogar atrás da futura referência do ataque.
Kokçu entrou na segunda parte do Turquia-Itália de terça-feira (0-0) precisamente para a posição 10, onde terminou a época passada pelos encarnados, apontando quatro golos nos últimos sete desafios e ainda com uma assistência.
Em março deste ano, recorde-se, o criativo turco deu uma entrevista não autorizada pelas águias em que se queixou de estar a ser mal utilizado — jogava mais recuado —, pelo que na cabeça dele, e do Benfica, está a ideia de mantê-lo na próxima como 10.
Mas na corrida pelo lugar entra também Rollheiser. O extremo chegou em janeiro e à partida fará concorrência a Di María — se o astro argentino renovar — no flanco direito, mas tem igualmente características para jogar ao meio, como segundo avançado, ou número 10. Um e outro, acredita-se no Benfica, podem equilibrar mais a equipa do ponto de vista defensivo do que acontecia com Rafa.
Rollheiser ainda só fez nove jogos pelos encarnados (um golo marcado) e terá de provar o seu valor.
Com menos possibilidades de ser olhado como opção para o centro do ataque, e projetado, sim, para ser extremo esquerdo, surge Schjelderup. De regresso depois de um empréstimo ao Noordsjaelland que correu bem — 10 golos e 11 assistências em 38 jogos, primeira chamada à seleção principal da Noruega, Melhor Jogador Jovem do ano —, Andreas é, no entanto, também considerado para a posição; não para a ideia de número 10, mas de segundo avançado atrás do ponta de lança, na linha do que antes era pedido a Rafa.
Claro que esta é uma projeção e que tudo dependerá primeiro do mercado de transferências e depois da pré-época, onde Roger Schmidt, o treinador, vai testar o que pretende. Porém, neste momento é assim que está a ser idealizado o Benfica da próxima temporada sem Rafa, o melhor marcador da equipa da última, com 22 golos e 15 assistências.