Leão de Amorim marca 17 golos nos primeiros quatro jogos oficiais da época. Este feito só foi superado em cinco épocas anteriores, sendo a última há 75 anos.
Rúben Amorim estabeleceu um objetivo claro para esta temporada: conquistar o bicampeonato nacional. Para o Sporting, um bicampeonato tem um significado especial, uma vez que os leões não conseguem ganhar dois campeonatos consecutivos desde 1953/1954. “Há 70 anos que o Sporting não alcança tal feito,” o que torna esta missão ainda mais desafiante.
O arranque da temporada tem sido promissor, especialmente no que diz respeito à produção ofensiva. Após a derrota na Supertaça Cândido de Oliveira contra o FC Porto em circunstâncias dramáticas (3-0 para 3-4), a equipa de Amorim não abrandou e somou 17 golos nos primeiros quatro jogos oficiais: 3+3+6+5. Estes números são verdadeiramente notáveis e remetem-nos para as épocas douradas do Sporting.
Para encontrar um início de temporada com tamanha eficácia ofensiva, é preciso recuar décadas. Não basta voltar ao início deste século ou ao leão campeão de 1981/1982. Nem mesmo à época de 1963/1964, quando o Sporting conquistou a Taça das Taças. O último arranque de temporada tão prolífico remonta a 1948/1949, há 75 anos!
Em 1950/1951 e 1951/1952, com Randolph Galloway como treinador, o Sporting também marcou 17 golos nos primeiros quatro jogos. Contudo, só na temporada de 1948/1949, com Cândido de Oliveira ao leme, o clube conseguiu superar esta marca, com 19 golos.
Os números atuais do Sporting são tão impressionantes que, para encontrar algo semelhante no Benfica, é necessário voltar a 1975/1976, quando os encarnados marcaram 18 golos nos primeiros quatro jogos. No FC Porto, tal eficácia remonta a 1947/1948, com os mesmos 17 golos marcados.