Gyokeres e Gonçalo Inácio intocáveis para o treinador e os leões farão tudo para os manter; Diomande e Edwards para render milhões; reforços identificados e de qualidade para equipa competitiva até na Champions – saiba quais
O empenho da SAD do Sporting para segurar Rúben Amorim, um dos treinadores mais cobiçados do momento, é total e o plano está delineado para oferecer as melhores condições desportivas para uma nova temporada de sucesso a nível interno, com o título nacional como objetivo, e também na Europa, com uma equipa competitiva para enfrentar a Liga dos Campeões. Por isso, os esforços para segurar os jogadores que Amorim considera intocáveis são prioritários, especialmente Gyokeres e Gonçalo Inácio. Para garantir fundos, surgem Diomande e Edwards. Os reforços estão identificados, serão cirúrgicos mas com forte investimento. A administração de Frederico Varandas está empenhada em persuadir cada vez mais o treinador a ficar à frente da equipa.
A viagem de Rúben Amorim a Londres para se reunir com dirigentes do West Ham fez soar os alarmes em Alvalade, com os leões confrontados com a real possibilidade de o treinador rumar a Inglaterra, onde também surgiu no radar do Liverpool.
O treinador tem contrato até 2026 e cláusula de rescisão ligeiramente abaixo dos 20 milhões de euros, mas o cenário de saída ganhou força e era quase certo na segunda-feira. As conversas com o West Ham não avançaram e o espanhol Julen Lopetegui é agora visto como possível sucessor de David Moyes, enquanto no Liverpool, o foco passou para o neerlandês Arne Slot, do Feyenoord, para substituir Jurgen Klopp. Amorim reaproximou-se da continuidade que a administração leonina quer assegurar o mais rápido possível.
Para manter no plantel
Rúben Amorim, que em março de 2020 custou 10 milhões de euros, valor da cláusula de rescisão que tinha no SC Braga, renovou contrato até 2026, em novembro de 2022. Perante o assédio atual – o Chelsea foi o último clube a que o técnico português de 39 anos foi associado -, a SAD leonina faz tudo para seduzir o treinador a continuar. Desde logo fica disposta a fazer todos os esforços para segurar os jogadores que Amorim considera intocáveis, com Gyokeres e Gonçalo Inácio à cabeça.
O avançado, pelos golos que marca e pelo papel fundamental que tem na forma de jogar da equipa, é visto como estrela maior e também como alvo apetecível para muitos clubes. A administração vai fazer tudo para que o sueco continue de leão ao peito, garantindo que a saída aconteça apenas se algum clube bater a cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.
A cláusula de Gonçalo Inácio é de €60 milhões e também só proposta desse valor poderá levá-lo para fora de Alvalade. Desde cedo esta época que os verdes e brancos planearam a venda do passe do central no próximo verão, encaixe elevado que permitiria encarar o mercado com outra folga, tal como aconteceu em 2023, com a venda de Ugarte ao Paris Saint-Germain por 60 milhões de euros a permitir o ataque a Gyokeres, resgatado ao Coventry por 20 milhões, e a Hjulmand, que chegou a Alvalade oriundo do Lecce por 18 milhões de euros. Mas para manter um jogador de que Rúben Amorim não prescinde, a administração está preparada para voltar atrás nesse plano e tudo fazer para manter o internacional português que se prepara para marcar presença no Campeonato da Europa.
De olho nos milhões
Como qualquer clube português, mesmo com a participação na Champions, este ano ainda mais milionária e que o título nacional que está muito perto desde logo assegura, a necessidade de fazer encaixe com venda de jogadores mantém-se. Se para agarrar o treinador não pode ser feito com Gyokeres