O Benfica voltou a rejeitar uma oferta pelo central Morato, desta vez vinda do Inter de Milão. A proposta, que rondava os 18 milhões de euros, não foi considerada suficiente pela direção das águias, que vê o defesa brasileiro como peça importante na equipa de Roger Schmidt, mesmo que não seja titular indiscutível. O montante poderia aumentar em mais 4 milhões mediante objetivos, mas ainda assim foi considerado insuficiente.
A proposta do Inter não chegou a ser formalizada, mas demonstrou o interesse do campeão italiano em reforçar a sua defesa. A necessidade de um novo central foi confirmada pelo treinador do Inter, Simone Inzaghi, que em entrevista à Sky afirmou: “Temos uma vaga após a lesão de [Tajon] Buchanan. Estou a falar com os dirigentes, veremos se até ao final do mês conseguimos algo nesse aspeto.”
Esta é a segunda janela de transferências consecutiva em que o Benfica recusa uma oferta substancial por Morato. No verão passado, o clube recusou 25 milhões de euros do Fulham, que pretendia levar o brasileiro para a Premier League. Na altura, o pedido de Schmidt foi decisivo para a permanência do jogador, apesar de Morato não ser titular absoluto.
Morato, que chegou ao Benfica em 2019 vindo do São Paulo por 7 milhões de euros, tem contrato até 2027 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros. Na temporada passada, o defesa foi titular em 35 partidas, mas grande parte delas como lateral-esquerdo, uma posição de adaptação que não agradou muito aos adeptos.
Apesar de ter sido titular no primeiro jogo desta época, ao lado de Tomás Araújo contra o Famalicão, o seu futuro como titular é incerto, especialmente com o regresso de António Silva e Nicolás Otamendi. Morato continua a aguardar por uma melhoria salarial prometida após a recusa da proposta do Fulham, mas que ainda não foi concretizada.
O jogador, que ainda é cobiçado por clubes como o Rennes, Nottingham Forest e o próprio Fulham, mantém-se no plantel encarnado, mas com o mercado de transferências ainda aberto, não está totalmente descartada a possibilidade de novos desenvolvimentos.