Portugal entrou em campo para o jogo frente à Croácia com a necessidade de conquistar pontos importantes na Liga das Nações. A primeira parte foi dominada pela equipa de Roberto Martínez, mas a segunda parte trouxe dificuldades e o empate final.
Vitinha, Leão e Félix em destaque na primeira parte
A seleção portuguesa apresentou um esquema tático de três centrais, uma aposta de Roberto Martínez que parecia funcionar bem, com Vitinha, João Félix e Rafael Leão em excelente forma. O maestro Vitinha, em particular, teve um desempenho de grande nível, sendo o principal responsável pela construção do jogo ofensivo de Portugal.
O momento de maior brilho da primeira parte aconteceu aos 33 minutos, quando Vitinha fez um passe milimétrico para João Félix, que, com classe, bateu o guarda-redes croata Livakovic e colocou Portugal em vantagem. «Foi um golo bem trabalhado, a equipa estava a dominar», comentou o jogador do PSG após o jogo.
A Croácia reagiu na segunda parte
A segunda metade do jogo, no entanto, foi completamente diferente. Os croatas, cientes da derrota iminente e da necessidade de reagir, mudaram de estratégia e começaram a pressionar mais a seleção portuguesa. Aos 62 minutos, o empate apareceu com Gvardiol a marcar, após uma falha defensiva de Nélson Semedo.
Mudanças de Roberto Martínez não surtiram efeito
Apesar das substituições feitas por Roberto Martínez, com a entrada de Fábio Silva, Tiago Djaló e Francisco Conceição, a equipa portuguesa não conseguiu recuperar o controlo do jogo. Francisco Conceição deu alguma energia, mas a defesa croata foi sólida e Livakovic evitou o golo de Nuno Mendes com uma defesa espetacular.
Desgaste e falta de intensidade
Portugal perdeu a intensidade que demonstrou na primeira parte e foi recuando gradualmente, permitindo que a Croácia se aproximasse do seu gol. Portugal parecia desgastado e, apesar de algumas boas jogadas de contra-ataque, não conseguiu concretizar.
Oportunidades perdidas e a sorte a sorrir à Croácia
Nos últimos minutos, o remate de Budimir, aos 90+2′, acertou no poste, o que impediu que a Croácia virasse o jogo a seu favor. O empate foi o reflexo de uma segunda parte pouco eficaz de Portugal, que não soube manter a qualidade exibida na primeira metade.
Conclusão:
A exibição de Portugal foi de altos e baixos, com uma primeira parte dominante e uma segunda parte onde a equipa se deixou abater. Vitinha e João Félix destacaram-se, mas a equipa não conseguiu manter o ritmo e o controle do jogo até ao final. Roberto Martínez terá de analisar o que falhou e preparar a equipa para futuros desafios.